Archives maio 2010

Experiência Cósmica com LSD

Stanislav Grof, psiquiatra tcheco, nascido em 1 de Julho de 1931, na cidade de Praga, desenvolveu nos EUA pesquisas sobre os estados alterados de consciência (EAC), através de experiências utilizando o ácido lisérgico, LSD, como meio de atingir tais estados. Segundo ele isso propiciava que os pacientes atingissem outros estados conscienciais tidos como anormais, mas que eram importantes para a recuperação da saúde mental. Quando o paciente voltava da “viagem” era capaz de ter outras compreensões (insights) que ajudavam na sua recuperação. Mais tarde desenvolveu uma técnica chamada Respiração Holotrópica, através da qual é possível atingir os mesmos estados de consciência através da respiração sem o uso do LSD como gatilho.

Neste Vídeo, Grof descreve a experiência que marcou sua vida e inspirou toda a sua carreira profissional.

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Uso Medicinal da Maconha no Brasil

A seguir a matéria completa, extraída do site do G1, que conta com a entrevista do médico Elisaldo Carlini (UNIFESP)
Ainda que um passo tímido e com alguns conservadorismos impregnados, já é um bom exemplo da mudança de paradigmas que podemos enxergar no nosso horizonte.

Fonte: G1

Médicos querem criar agência para regular uso medicinal da maconha

Brasil proíbe que ‘Cannabis’ possa ser transformada em remédio.
Confira entrevista com especialista que defende uso terapêutico da droga.

Iberê Thenório Do G1, em São Paulo

Começa nesta segunda-feira (17), em São Paulo, um encontro científico internacional para discutir a criação de uma agência reguladora para o uso medicinal da maconha no Brasil. Hoje, o país não permite que os princípios ativos da planta possam se transformar em remédios.

A fundação de um órgão desse tipo é uma exigência da Organização das Nações Unidas. Em países como os EUA, Canadá, Reino Unido e Holanda, a Cannabis já é usada como analgésico, estimulador do apetite ou para o controle de vômitos.

Elisaldo Carlini, da Unifesp, é o organizador do encontro que pretende criar a agência para a cannabis medicinal.Elisaldo Carlini, da Unifesp, é organizador do encontro sobre cannabis na medicina. (Foto: Iberê Thenório/G1)

Aqui, o grande defensor de terapias com a maconha é o médico Elisaldo Carlini,  que organizou o evento. Segundo ele, as substâncias presentes na planta são muito úteis para serem deixadas de lado. “Há centenas de trabalhos científicos mostrando os efeitos terapêuticos da maconha”, afirma.

A maconha já foi considerada quase uma divindade na neurologia para tratamento das dores de origem nervosa.”

De acordo com o médico, não é de hoje que se conhece o efeito benéfico da droga. A prova de sua afirmação está em um livro de medicina de 1888, comprado por seu avô, onde a Cannabis constava como remédio.

Carlini, porém, não é favorável à liberalização da maconha para uso recreativo, e nem se encaixa no estereótipo “bicho-grilo”, muitas vezes associado aos usuários da droga.

Professor de medicina na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ele tem 79 anos e já foi chefe da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, a atual Anvisa. Hoje, dirige o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e é membro do comitê de peritos da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre álcool e drogas.

Confira, abaixo, trechos da conversa que o G1 teve com o médico da Unifesp.

G1 – As substâncias químicas da maconha são tão importantes para a medicina a ponto de haver esse esforço para a criação de uma agência reguladora?

Elisaldo Carlini – Essas substâncias estão reconquistando uma posição que elas tinham no início do século XIX e no início do século XX, quando a maconha era considerada quase uma divindade na neurologia para tratamento das dores de origem nervosa.

Livro de medicina de 1888 já falava sobre o uso da maconha como remédio.  (Foto: Iberê Thenório/G1)

O próprio Dr. John Russell Reynolds, que era médico da Rainha Vitória na Inglaterra no fim do século XIX, dizia que a maconha, quando administrada na dose adequada – e o produto controlado nas suas qualidades -, era um dos medicamentos mais preciosos.

Depois se perdeu totalmente essa visão, e a maconha foi considerada uma droga maldita, uma droga que a ONU coloca como especialmente perigosa, ao lado da heroína, o que é uma coisa totalmente irreal.

G1 – Não se corre o risco de esses remédios serem usados para “fins recreativos”?

Elisaldo Carlini – Se não houver os devidos cuidados, pode acontecer. É como a morfina, que está disponível, todos os pacientes têm o direito de ter, mas que não deve ficar “à solta”, não se pode ter na prateleira de uma farmácia sem maiores cuidados. Terá que haver uma legislação que garanta o controle adequado, como existe na morfina.

Em alguns países onde o delta-9-THC [uma das substâncias da maconha] está sendo comercializado, não há exemplo de desvio. Nesses casos, o fato de a maconha ter se transformado em medicamento tirou um pouco o encanto, o desafio às regras que é muito comum o jovem querer praticar.

G1 – Os pacientes podem ficar dependentes desses remédios?

Elisaldo Carlini – A OMS fez um estudo mundial para investigar casos de dependência causados pelo delta-9-THC e não conseguiu encontrar.

G1 – Como é possível pesquisar maconha no Brasil, já que a venda da droga é proibida?

Elisaldo Carlini – É complicado. Você tem de fazer um projeto que seja aprovado pela sua universidade, onde o comitê de ética opina. Aí é necessário conseguir uma aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e também da Anvisa, que tem de aprovar o projeto para liberar a droga. Então a droga tem de ser importada dos Estados Unidos, da Alemanha, onde há cultivo legal. E o governo dos países que vão exportar para o Brasil têm de aprovar, também.

G1 – Você é a favor da liberalização da maconha?

Elisaldo Carlini – Sou a favor da “despenalização”. Eu acho que o enfrentamento do uso de qualquer droga não passa por repressão e prisão. Passa por uma educação em que o indivíduo tem de saber o que ele está fazendo. Já esse “liberou total” que estão querendo não traz benefício nenhum. Eu, particularmente, não sou a favor. Mas eu não sou contra a discussão desse assunto.

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A Mente de Gaia e o Renascimento Arcaico

momentos finais da palestra “Under The Teaching Tree”

Mckenna fala sobre o processo de alienação a respeito de uma inteligência central da natureza, há muito tempo conhecida pela humanidade, mas levada ao esquecimento há pelo menos 10 mil anos, ignorada e ofuscada por métodos científicos, incapazes de mensurá-la ou catalogá-la.

Levanta questões sobre: Como podemos reencontrar essa conexão deixada de lado e ignorada por tanto tempo? Como nossas ideologias e conceitos materialistas nos levaram ao estado no qual estamos hoje? O que cada um de nós está fazendo para tornar o mundo um lugar novamente regido pela unidade, que brilha sob uma inteligência central do planeta? Qual o papel dos psicodélicos nesse processo de re-conhecimento?

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Termostato da Realidade

Trecho do documentário “Manifesting the Mind”

A experiência psicodélica como fonte de conhecimento; a função do DMT no metabolismo humano comum; cérebro e consciência; o significado da “morte do ego”; a experiência humana e as “drogas” são alguns dos temas abordados no vídeo.

Em ordem de aparição:
Dr. Dennis McKenna
Dr. Rick Strassman
Alex Grey
Nick Herbert
Mike Crowley
Clark Heinrich

 

 


 

 

DMT, Aliens e a Evolução Humana

Jornalista, escritor e investigador arqueológico Graham Hancock nasceu em Edimburgo, Escócia em 2 de agosto de 1950.  Seus livros incluem Lords of Poverty, Em Busca da Arca da Aliança, As Digitais dos Deuses, Keeper of Genesis (lançado nos EUA como Message of the Sphinx), O Mistério de Marte, Heaven’s Mirror (com a esposa Samantha Faiia), Underworld: The Mysterious Origin of Civilization e Talisman: Sacred Cities, Sacred Faith (com Robert Bauval).

Ele também roteirizou e apresentou os documentários do Channel 4 Underworld: Flooded Kingdoms of the Ice Age e Quest for the Lost Civilization (exibido em três partes pelo Discovery Channel, baseado em seu livro “Heaven’s Mirror”).

Seu livro mais recente, Supernatural: Meetings With The Ancient Teachers of Mankind, foi lançado no Reino Unido em outubro de 2005 e nos EUA em 2006. Nele, Hancock examina a arte rupestre paleolítica à luz do modelo neuropsicológico de David Lewis-Williams, explorando sua relação com o desenvolvimento da mente do homem moderno.

As principais áreas de interesse de Hancock são mistérios antigos, monumentos de pedra ou megálitos, mitos antigos e dados astrológicos/astronômicos do passado. Um dos principais temas discorridos em vários de seus livros é a possível conexão global com uma “cultura-mãe”, da qual, crê ele, todas as antigas civilizações históricas descenderiam. – .  (Fonte)

neste vídeo ele fala sobre a experiência do DMT, os estados alterados de consciência em geral e sua relação com o fenômeno da abdução alienígena e a evolução humana.

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