DMT e seus Efeitos – Análise Completa da Substância

DMT – Tudo sobre a molécula

A Molécula de DMT

Início dos Efeitos: 15 – 60 segundos
Duração: 5 – 20 minutos
Duração dos efeitos perceptíveis após o pico : 15 – 60 minutos

Dosagem limiar : 2 – 5 mg (2 – 5 miligramas)
Dosagem leve: 10 – 20 mg
Comum : 20 – 40 mg
Forte : 40- 60 mg
Pesada: 60+ mg

DMT é um psicodélico encontrado naturalmente da família da triptamina. Ele trabalha como um antagonista parcial para diversos receptores serotoninérgicos. o DMT tem uma alta afinidade com o receptor de serotonina 5-HT2A no cérebro onde ele imita os efeitos da serotonina (5-hydroxitriptamina, ou 5-HT). Sua presença é muito comum no reino das plantas e ocorre em quantidades de traço nos mamíferos (incluindo humanos) onde ele funciona como um neurotransmissor muito raro.

Ele trabalha como um psicodélico fumável de curta duração que gera uma viagem curta de somente cinco a dez minutos de duração. Apesar dessa curta duração, é ainda assim universalmente considerado por qualquer que o tenha experimentado em um ambiente positivo como uma das mais incríveis experiências que um ser humano poderia ter.

A experiência é vastamente diferente de tudo o que uma pessoa experimentou previamente, e as circunstâncias mais sóbrias possíveis nunca poderiam se assemelhar em termos de profundidade e intensidade.

O DMT  é degradado pela enzima monoamina oxidase através de um processo chamado desaminação, e portanto é uma molécula inativa se tomada oralmente, a não ser que combinada como um um inibidor da monoamina oxidase (MAOI) tais como a harmalina ou um inibidor reversível da monoamina oxidase A (RIMA) como por exemplo a harmina. É assim que o DMT é ingerido tradicionalmente nas tribos sul-americanas, através de um chá conhecido como Ayahuasca, que possui uma análise completa aqui (em breve).

A experiência como DMT contém uma gama completa e complexa de efeitos que são baseados no potencial dos efeitos subjetivos, que podem ser encontrados aqui. A molécula agora será descrita e analisada.

Efeitos Físicos do DMT

Os efeitos físicos do LSD podem ser divididos em dois componentes, em que ambos são progressivamente intensificados proporcionalmente à dosagem. Eles estão descritos abaixo e geralmente incluem:

  • Sensações táteis espontâneas – Os efeitos corporais do DMT podem ser descritos como um brilho agradável, quente e macio. Ele mantém uma presença consistente que rapidamente aumenta e atinge seu limite uma vez que o pico é atingido. Ele é capaz de se tornar muito poderoso em dosagens altas e permanece por até meia hora uma vez que a viagem tenha acabado.
  • Mudanças na gravidade – Em dosagens altas, sensações de ser catapultado por longas distâncias e em velocidades aceleradas são muito comuns.

Efeitos Cognitivos do DMT

Os efeitos mentais do DMT podem ser descritos como extremamente sóbrios e claros em seu estilo, quando comparados com outros psicodélicos comumente usados como o LSD, psilocina ou até mesmo Ayahuasca. Ele contém uma quantidade limitada de efeitos cognitivos típicos.

Os efeitos mais proeminentes geralmente incluem:

  • Aprimoramento do estado mental atual
  • Remoção do filtro cultural
  • Sensações de fascinação, importância e despertar
  • Rejuvenescimento
  • Comunicação direta com o subconsciente
  • Supressão, perda e morte do ego
  • Estados de união de interconexão.

O DMT em sua forma fumável é talvez o psicodélico psicologicamente menos intoxicante. É devido à essa falta de intoxicação mental que muitas pessoas descrevem essa molécula não como uma viagem induzida por uma substância, mas uma experiência genuína que está realmente acontecendo com eles. É interessante notar que muitas pessoas reportam que o DMT contém menos insights pessoais em comparação com psicodélicos oralmente ativos como ayahuasca, LSD e psilocibina, devido aos seus efeitos de curta duração.

Efeitos Visuais do DMT

Aprimoramentos

O DMT apresenta uma gama completa de aprimoramentos visuais que geralmente incluem:

  • Aumento na acuidade visual
  • Aprimoramento das cores
  • Aprimoramento do reconhecimento de padrões.

Distorções

Em relação às alterações e distorções visuais, os efeitos experimentados são detalhados abaixo:

  • Efeitos de distorção (Derretimento, Respirar, Fundir e Fluir) – Em comparação com outros psicodélicos, esse efeitos pode ser descrito como altamente detalhado. As distorções são lentas e suaves em seu movimento, e estáticas na sua aparência.
  • Rastros
  • Imagens persistentes
  • Repetição de texturas
  • Mudança de cores
  • Divisão do cenário

Geometria

A geometria visual que é apresentada durante a viagem pode ser descrita como mais similar em aparência à psilocibina que o LSD. Ela pode se compreensivelmente descrita como estruturada em sua organização, orgânica em seu estilo geométrico, intrincada em sua complexidade, maior em tamanho, mais rápida e fluida em movimento, colorida no esquema, brilhante nas cores, proporcionais e com bordas afiadas e com cantos angulares e arredondados. Em dosagens elevadas, a geometria tende a ser significativamente mais semelhante ao resultado dos estados visuais 7B do que 7A.

A geometria presente no DMT fumável é com frequência considerada a geometria mais profunda, intrincada e complexa encontrada em toda a experiência psicodélica. Em comparação com o DMT oralmente ativo (ayahuasca), elas são mais digitais em sua aparência e contém um esquema de cores que é similar ao LSD, mas são estruturadas em um estilo semelhante à altas dosagens de psilocibina.

O DMT é o mesmo princípio ativo da Ayahuasca, um chá consumido por índios sul-americanos.

Estados Alucinatórios

  • O DMT produz uma série de estados alucinatórios elevados que são mais consistentes e reproduzíveis do que qualquer outro psicodélico conhecido. Esses efeitos incluem:
  • Alucinações externas
  • Alucinações internas – Esse efeito particular contém normalmente alucinações com cenários, ambientes, conceitos e contatos com entidades autônomas. Eles são mais comuns em ambientes escruos e podem ser descritos como internos em sua manifestação, lúcidos em sua credibilidade, interativos em seu estilo e quase exclusivamente de natureza religiosa, espiritual, mística ou transcendental.

Efeitos Auditivos do DMT

Os efeitos auditivos do DMT são comuns em sua ocorrência e exibem uma gama completa de efeitos que comumente incluem:

  • Aprimoramentos
  • Distorções
  • Alucinações

Estágios Progressivos do DMT

Agora que o básico de toda viagem foi discutido, nós podemos adentrar nos quatro diferentes estágios de uma experiência com DMT e explicar como elas são.

O Primeiro Estágio: A Decolagem

O primeiro passo de uma viagem com DMT é o aumento da intensidade dos efeitos, até o rompimento com a realidade. Isso é algo que parece ter pelo menos alguns diferentes meios de se apresentar para um viajante assim que ele começa a fumar o DMT.

A primeira coisa que o usuário nota é uma gama de aprimoramentos visuais extremamente distintos e mais notavelmente, um aumento na acuidade visual e intensidade das cores.

Isso é seguido por efeitos de geometria nível 3, os efeitos corporais incluem seu corpo ser agradavelmente dobrado em todas as direções ao mesmo tempo a partir do interior.

Esse fenômeno é geralmente acompanhado por um som crepitante e um tom extenso que aumente de volume e frequência proporcionalmente à intensidade dos efeitos visuais. Esse som é apenas um entre outros efeitos de “decolagem” experimentados.

Entre eles:

  • sensações de ser repentinamente empurrado através de uma membrana;
  • o ambiente em que você está se divide em dois deixando um abismo infinito escancarado, cheio de efeitos visuais de movimentação extremamente rápida, assim que você se separa de seu corpo.
  • Aumento da geométrica visual até o ponto em que ela se torna tão envolvente que nada do ambiente é reconhecido mais.

Isso acontece no espaço de 30 segundos a um minuto, e leva diretamente para o segundo estágio de uma viagem de DMT. Uma aproximação do som crepitante e do tom agudo pode ser escutada abaixo:

O Segundo Estágio: A Sala de Espera

Quase que imediatamente após um usuário ter fumado DMT suficiente para “decolar”, ele com frequência se encontra passando um breve período de tempo no que é descrito como uma “sala de espera psicodélica”, ou uma “tela de carregamento”. Essa sala pode ter qualquer forma, mas geralmente toma a forma de um túnel ou um espaço limitado tomado de geometria visual que dura aproximadamente 10-20 segundos e passa uma sensação distintivamente diferente do resto da viagem.

Essa sensação distinta leva a alguns usuários especularem que esse quarto, ou momento, é alguma forma de “carregamento” da viagem, e é durante esse momento que a viagem que você tem pela frente está sendo gerada e planejada.

O quarto de espera se constrói rápido mas imediatamente começa a desaparecer e se transformar no terceiro e mais importante estágio.

O Terceiro Estágio: O Outro Lado

Uma vez que o período de espera tenha acabado e a viagem tenha sido gerada, o usuário irá sentir que conseguiu passar para o “outro lado”. É aqui que literalmente qualquer coisa pode acontecer a você, mas apesar disso, a maioria das viagens parecem seguir alguns arquétipos e roteiros extremamente comuns que acontecem quase que universalmente com as pessoas que tenham experimentado DMT.

Esses geralmente consistem em visitar um realidade alternativa que é tão real que está melhor definida do que a vida real. Geralmente, isso se dá com entidades autônomas múltiplas que se apresentam diante de você. Essas entidades aparentam estar esperando por sua chegada, e não ficam impressionadas coma chegada do viajante em sua dimensão.

Elas imediatamente começam a recebê-lo e saudá-lo com braços abertos, passando um sentimento de profunda preocupação com o que precisa ser mostrado ao usuário no curto período de tempo até o final da trip.

Nesse ponto é muito comum que o viajante (a não ser que ele seja muito inexperiente) fique completamente fascinado pela natureza do que está acontecendo com eles apesar de se sentirem completamente sóbrios mentalmente, muitas vezes gritando de maravilhamento ao mesmo tempo em que as entidades lhe encorajam a ficar calmo, não cair no espanto e simplesmente tentar prestar atenção ao que está acontecendo. É aqui que eles começam a se comunicar com você usando uma variedade de diferentes métodos tais como manipular diretamente o que você pode ver e visualizar, transmitindo informações telepaticamente para você, utilizando uma linguagem visual de puro significado linguístico ou matemático, ou uma combinação dos dois. É através disso que eles ensinam a sua mensagem ou mostram o que eles querem para você.

O DMT tem profunda ação na psiquê humana.

Essa mensagem é com frequência algo pessoal para você ou algo que somente se aplica à lógica do universo em que ela foi ensinada, se tornando impossível aplicar o conhecimento em sua vida real. Essas entidades com frequência são oniscientes e podem tomar qualquer forma, mas algumas são de aparência comum a vários viajantes. Essas formas geralmente incluem humanóides extremamente inteligentes e sem corpo, alienígenas, elfos, insetóides, esferas gigante, seres de luz, plantas e máquinas robóticas complexas.

Com a mesma velocidade com que os efeitos começam, após alguns minutos eles começam a lhe deixar, no estágio final da viagem.

O Quarto Estágio: O Pouso

O estágio final é experimentado como a sensação de ser afastado cada vez mais do cenário em que você estava colocado, e as entidades com frequência acenam despedidas e o encorajam a voltar quando você tiver a chance.

Uma vez que esse efeito acaba, você acaba se encontrando imediatamente de volta na realidade com efeitos geométricos visuais fortes de nível 4 – 5. Isso é acompanhado por uma sensação de euforia incrível e uma admiração que satura todas as partes de seu corpo e mente. A geometria visual permanece por 1 – 15 minutos antes de desaparecer completamente, deixando efeitos corporais que permanecem por até uma hora. Esse afterglow é sentido como uma alegria quente, acompanhada de uma sensação de bem estar e claridade mental que pode permanecer por semanas após uma boa viagem.

Efeitos na Saúde, Potencial para Dependência e Tolerância

Similarmente a outras drogas psicodélicas, existem relativamente poucos efeitos colaterais físicos associados com a exposição adequada ao DMT. Vários estudos demonstraram que em doses razoáveis em um contexto cuidadoso, ele apresenta nenhuma consequência negativa, tanto em termos cognitivos, psiquiátricos ou tóxicos. Em ratos, a dose letal média (LD50) de MDT quando administrado intra venalmente é de 110 miligramas por quilo (mg/kg). Isso significa que 6,6 gramas de DMT puro deveriam ser fumados para que uma pessoa de 60 quilos atingisse a dosagem LD50 de 110mg/kg dos ratos. Isso é aproximadamente 110 vezes a dosagem usual de 60mg.

O DMT não é fisicamente viciante e muitos usuários apresentam uma auto-regulação para o uso da substância.

Em temos de tolerância, a do  DMT fumado aumenta rapidamente, mas também decai rapidamente. Você deve esperar pelo menos uma hora entre as viagens para aguardar a diminuição da tolerância.

Equívocos

Antes de finalizarmos esse artigo, vamos apontar alguns equívocos e misticismos extremamente comuns que envolvem essa substância por toda a internet. Esses equívocos envolvem a crença de que o DMT é naturalmente produzido na glândula pineal e é rotineiramente liberado todas as noites quando sonhamos, no momento do nascimento e no momento da morte. Não existe nenhuma evidência científica conclusiva que ele é liberado durante os sonhos, nascimento e morte. Apesar disso, muitas pessoas na internet afirmam essas informações com frequência.

Essas ideias foram hipotetizadas pela primeira vez por Rick Strassman no livro DMT: A Molécula do Espírito e foram então popularizadas por Terence Mckenna e Joe Rogan.

Isso não é algo que o consenso científico apóia, mas como mencionado anteriormente, foi provado conclusivamente que traços de DMT foram encontrados no sangue, urina e fluido espinal cerebral de alguns mamíferos incluindo os humanos. o DMT também foi encontrado nas glândulas pineais de ratos, mas isso não significa que temos qualquer motivo para acreditar que essa substância é liberada durante o nascimento, morte e sonhos.

Parar a disseminação da pseudociência e desinformação na comunidade psicodélica é importante se quisermos que nossa posição seja levada com seriedade, então isso é algo que não deve ser tolerado.

Conclusão

As coisas experimentadas com essa substância são incríveis e completamente desafiadoras da lógica, e se um objeto simples pudesse de alguma maneira ser trazido ao mundo real daquelas realidades, nada seria o mesmo devido à possibilidade de esse objeto romper a realidade instantaneamente.

DMT é a substância que as pessoas estão procurando quando compram Salvia divinorum sem saber o que esperar. Ela é como que o pináculo da experiência psicodélica, e apesar disso, poucas pessosa fora da comunidade psicodélica já ouviram falar dessa substância. É dito que o DMT não é somente mais forte do que você supõe, mas mais estranho do que você possa supor.

Fonte

Pineal, Mística e Ciência

A Glândula Pineal para os antigos era nossa antena, nosso dispositivo natural para a conexão com outras dimensões, e é até hoje considerado como o terceiro olho, aquele que vê .
Monges tibetanos falam desse 3º olho, que havia sido o centro da clarividência e da intuição,e que no decorrer dos tempos se foi atrofiando, pelo qual era necessária sua recuperação.
A existência da epífise ou pineal se conhece faz mais de 2000 anos. Galeno no sec. II escreveu que aos anatômicos gregos lhe havia chamado a atenção à situação particular dessa glândula, concluindo que servia de válvula para regular o fluxo de pensamento, que se creia armazenado nos ventrículos laterais do cérebro.
Descartes, no sec XVII, expressou sua crença que a pineal era a sede da alma racional. Para ele, as sensações percebidas pelos olhos chegariam a pineal, de que partiriam até os músculos, e que produziriam as respostas adequadas. Os estudos modernos demonstram neste, como em outros aspectos de seu pensamento a grande intuição do filosofo.
Chico Xavier, em 1943, no livro Missionário da Luz, “analisa a epífise como glândula da vida espiritual do homem. Segregando energias psíquicas, a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endócrino, a mente, através de princípios eletromagnéticos do campo visual, que a ciência comum começa a identificar.” (fonte)

Abaixo segue o texto Escrito pelo Prof. Dr. Luiz Machado, Ph. D. e compartilhado da Cidade do Cérebro

A Pineal como Terceiro Olho

“Por conta de sua forma semelhante a uma pinha, do latim pinea (pronuncia-se /pínea/), esta glândula foi assim denominada, sendo também chamada de epífise (do grego epiphysis , de epi “sobre” e physis , “crescimento”, “formado na extremidade”, pois é um corpúsculo oval situado no cérebro, por cima e atrás das camadas ópticas).

As glândulas hipófise e pineal são místicas por excelência. “Místicas” no sentido de misteriosas, pois a ciência ainda conhece pouco sobre elas, principalmente a pineal, e também por serem cultuadas por algumas ordens, seitas, filosofias etc.

A biologia tem muitas dúvidas sobre essas glândulas, mas existem estudiosos que afirmam pertencerem elas a uma classe de órgãos que permanecem estacionários e latentes.

Há quem sustente que, em outras épocas, quando o ser humano estava em contato com os mundos internos , esses órgãos eram os meios de ingresso a eles e tornarão a servir a esse propósito em seu estágio ulterior.

A pineal é o órgão físico da visão etérea e astral, como muitos afirmam. Ela está situada no lado occipital, por cima e atrás da região da visão comum.

Na Índia, é o terceiro olho, o olho de Shiva (o terceiro membro da trindade do hinduísmo: Brahma, Vishnu, Shiva ou Siva).

Ao longo de estudos, procurou-se considerar a glândula pineal como simples remanescente de um olho ancestral, isso porque no lagarto ocelado – que tem ocelos (olhinhos) – existe uma vesícula fechada, de parede cristalina anterior e uma retina (pequena rede de nervos), formado por bastonetes (tipos de células em forma de bastão que fazem parte do sistema celular dos olhos) cercado de pigmentos em conexão com o nervo epifisário da pineal. Essa vesícula está situada em cima da cabeça do animal, embaixo da pele desprovida de pigmento e dentro de um orifício craniano. Esse olho ímpar apresenta-se mais ou menos degenerado nos demais lagartos. Não nos esqueçamos que a Teoria da Evolução nos considera um réptil que foi desenvolvendo cérebros sobrepostos (Paul MacLean, A Teoria do Cérebro Trino).

René Descartes (1596-1650) (em latim Cartesius, daí o adjetivo “cartesiano”), filósofo, místico e fundador da moderna matemática, considerava a pineal como a sede da alma racional . O termo “racional” deriva-se do latim ratio (pronuncia-se /rácio/), palavra que significa “comparação”. Para este filósofo, a pineal era a glândula do saber, do conhecer.

Segundo ainda esse filósofo francês, a glândula pineal “transforma a informação recebida em humores que passam por tubos para influenciar as atividades do corpo”.

É preciso notar que durante muito tempo predominou na medicina na Antiguidade, a doutrina do humorismo . Pensava-se que a disposição da pessoa dependia da natureza dos humores orgânicos (sangue, linfa, pituíta e bílis); assim, por exemplo, da secreção da bílis dependia o bom ou mau humor. Por exemplo, “atrabiliário”, que significa “melancólico”, “colérico”, “violento” vem de atra bilis , “bílis negra”, humor que se supunha ser secretado pelos coléricos. “Melancolia” vem do grego melagcholia , “negra bílis”, pelo latim melancholia .

O sistema de Hipócrates, o mais ilustre médico da Antiguidade (aproximadamente 460-377 a.C.), baseia-se na alteração dos humores, que também era o sistema de Galeno (131 – cerca de 201), outro famoso médico da Grécia antiga, considerado por muitos o pai da neurofisiologia. O célebre provérbio: “Hipócrates diz sim, mas Galeno diz não”, não significa antagonismo entre o sistema dos dois médicos. é uma maneira jocosa a respeito das contradições das opiniões médicas quando elas ocorrem.

Do que foi exposto, deduzimos que a pineal representa um portal que permite ao Eu Sápico exercer influência bastante definida sobre o Eu Físico.

À luz dos conhecimentos científicos atuais, a pineal é freqüentemente chamada de “reguladora das reguladoras”, governando muitas atividades do hipotálamo e da hipófise.

A pineal é composta de células perceptoras cujo grau de intensidade ainda não sabemos. A luz, recebida por intermédio dos olhos e do corpo todo, influencia a função da pineal e, por isso, regula o ciclo vigília /sono.

Hoje em dia, fala-se e usa-se muito o hormônio melatonina para regular o ciclo vigília /sono. Este hormônio da pineal é produzido durante a noite para o sono e cessa com o sol, para despertar, falando-se de maneira simples.

O excesso de melatonina parece gerar depressão e aí estaria a grande incidência de depressão nos países em que o sol aparece com pouca freqüência.

Direta ou indiretamente, a pineal funciona, então, como um olho para a luz e não será ela “os olhos da mente”?


Abaixo segue o vídeo, “Rick Strassman, DMT e a Glândula Pineal”, de extrema importância para o entendimento desta glândula.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=aHowQ0fRE8E]

>


>
Interessante ainda acrescentar que dia 14.06 – 20h acontecerá a palestra “GLÂNDULA PINEAL – união do corpo e da alma, novos conceitos e avanço nas pesquisas” – com Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, palestrante no vídeo abaixo que nos foi sugerido por um caro leitor, através deste link

“A Glândula Pineal integra o relógio cerebral e é responsável por todos os ritmos no organismo, como por exemplo os ritmos da reprodução hormonal, do funcionamento do sistema nervoso autônomo, dos ciclos da vida até o envelhecimento, do sono; além dos ritmos reprodutivos, os da fome e ainda do estado de humor. Ela é um sensor magnético convertendo ondas do espectro eletromagnético em estímulo neuroquímico. Esta glândula parece ser o melhor laboratório de estudos da física sobre a relação espírito-matéria, com suas propriedades de captação de ondas do espectro eletromagnético que aparentemente influenciam funções de sensopercepção mediúnica e telepática.

CONVERSA com Dr. Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, mestre em Ciências pela USP e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. Pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas, em seu estudo sobre pineal chegou à seguinte conclusão: “A pineal é um sensor capaz de ‘ver’ o mundo espiritual e de coligá-lo com a estrutura biológica. É uma glândula, portanto, que ‘vive’ o dualismo espírito-matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através da glândula pineal”.

[youtube=http://youtu.be/9hwsfO9lgH4]

>


Posts Relacionados